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Um atleta morreu enquanto corria na 18ª Meia Maratona Internacional de São Paulo, que aconteceu neste domingo (26), em Itaquera, na zona leste da cidade. O homem de aproximadamente 50 anos desmaiou a cerca um quilômetro da linha de chegada. A médica Thaís Albuquerque, que também corria no evento, ajudou nos primeiros socorros. Ao chamá-lo pelo nome Marcelo, que estava gravado acima do número de inscrição, ele não respondeu. “Acharam que ele estava convulsionando e o deitaram de lado, mas examinei e ele não tinha mais pulso”, disse a médica ao portal UOL. Atleta foi intubado ainda no local. Ainda segundo Thaís, uma médica anestesista da equipe de socorristas o intubou enquanto ocorriam as manobras de reanimação, que foram feitas por diversas pessoas presentes.
Médica aponta demora no socorro e nas condições da ambulância. De acordo com o marido de Thaís, foram cerca de 10 a 15 minutos até a chegada da primeira ambulância, que não estava totalmente preparada para uma possível reanimação – o DEA (Desfibrilador Externo Automático) não conseguiu ser retirado do interior do veículo. Para ela, nem todos na equipe de socorristas estavam tão bem preparados para uma ocorrência risco iminente de vida. “Ficamos ventilando, fazendo as compressões e checando o pulso, mas os batimentos não voltavam. A hora que ele entrou na ambulância já estava com 26 minutos de parada [cardíaca]. A ambulância demorou demais”, declarou Thaís Albuquerque.
Em nota, assessoria do evento diz que o atleta foi socorrido e levado ao hospital ainda com vida em uma unidade de UTI móvel. A versão contradiz a apresentada pela médica que ajudou no primeiro socorro. A administração do evento lamentou a morte e disse que está à disposição para esclarecimento dos fatos. Óbito foi declarado após ele dar entrada no hospital. De acordo com a nota, o atleta ainda estava responsivo quando foi admitido pela equipe médica e aponta que, após os primeiros cuidados, ocorreu um novo rebaixamento do quadro clínico do paciente, que não correspondeu ao protocolo.
