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O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marcos Antonio Amaro, afirmou nesta terça-feira (26) que Francisco Wanderley Luiz, responsável pelos atentados com explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), agiu de forma isolada.
Amaro destacou que, apesar da gravidade do ocorrido, o autor do ataque acabou causando apenas a própria morte, sem conseguir invadir o prédio do STF. Segundo Amaro, a aproximação do local foi facilitada por falhas na segurança, mas não houve danos significativos à estrutura do tribunal.
O ministro reconheceu, no entanto, que a ação representou uma ameaça à sede do STF, embora os artefatos utilizados fossem fabricados com fogos de artifício e não configurassem explosivos de alta potência. Ele explicou que, embora esses materiais possam causar danos, não têm capacidade de provocar uma demolição.
Após o ataque, Amaro informou que o GSI reforçou a segurança em postos de serviço, incluindo o Palácio do Planalto e a Granja do Torto, residência oficial da Presidência da República. Além disso, representantes do STF, do Congresso Nacional e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) têm discutido mudanças no esquema de segurança na área central de Brasília.
As explosões ocorreram por volta das 19h30 do dia 13 de novembro, nas proximidades da Praça dos Três Poderes. Francisco Wanderley Luiz morreu ao detonar um dos artefatos em frente ao STF, após tentar acessar o prédio, conforme informou o Governo do Distrito Federal (GDF). O caso está sob investigação da Polícia Civil e da Polícia Federal.
Em resposta ao episódio, o GDF anunciou a criação de uma divisão antiterrorismo, composta por dois delegados e 25 agentes da Polícia Civil. A unidade terá como objetivo monitorar atividades suspeitas, incluindo ações virtuais, com a possibilidade de realizar quebras de sigilo quando necessário.