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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está organizando um empréstimo de R$ 20 bilhões para ajudar os Correios, empresa pública que enfrenta sérios problemas financeiros. O valor será dividido em R$ 10 bilhões para 2025 e outros R$ 10 bilhões para 2026, segundo reportagem da Folha de S.Paulo.
O dinheiro do empréstimo será usado para manter a empresa funcionando, pagar dívidas antigas e custear medidas de reestruturação, como demissões voluntárias, ajustes no plano de saúde e renegociação de passivos atrasados.
O empréstimo deve ter garantia do Tesouro Nacional, e o governo não descarta injetar recursos adicionais, caso seja necessário, dependendo da situação das contas públicas.
A operação está sendo discutida com Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e bancos privados, como BTG Pactual, Citibank e ABC Brasil, que já emprestaram dinheiro aos Correios no primeiro semestre de 2025. Ainda não foi definido quanto cada banco vai contribuir.
O plano de recuperação da estatal ganhou força após a troca de comando da empresa. O novo presidente, Emmanoel Schmidt Rondon, funcionário de carreira do Banco do Brasil, assumiu no lugar de Fabiano Silva dos Santos. Para o governo, a mudança trouxe mais capacidade técnica para implementar o plano de recuperação.
Os Correios registraram prejuízo de R$ 4,4 bilhões no primeiro semestre de 2025. No ano passado, o prejuízo foi de R$ 2,6 bilhões, quatro vezes maior que em 2023, o que evidencia a urgência de medidas para salvar a empresa.