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A Procuradoria-Geral da República (PGR) disse nesta quarta-feira (30) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL), Humberto Costa (PT-PE) e Fabiano Contarato (PT-ES), tentam “autopromover” em “pleno período eleitoral”. A declaração foi feita na decisão que foi contrária tornar pública conversas do procurador-geral da República Augusto Aras e empresários.
“Constantes e reiteradas petições de agentes políticos no Supremo Tribunal Federal tem se afigurado como estratagemas para possíveis intenções midiáticas daqueles que, cada vez mais, endereçam pedidos abusivos e descabidos à Suprema Corte e, ainda, chicana nas redes sociais, confessando o esquema”, disse a PGR em decisão publicada pelo jornal o Estado de S. Paulo.
“Referidos parlamentares, investidos de típica função legislativa não podem, de forma anômala, intentarem assumir a condução investigativa e proceder à persecução, usurpando as funções precípuas das autoridades investigativas competentes, sob pena de violação à própria separação de Poderes estabelecida constitucionalmente”, escreve a PGR.
