O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, comentou na manhã desta quinta-feira (27) sobre as temperaturas extremas enfrentadas pelo hemisfério norte no verão de 2023.
De acordo com o português, existem evidências científicas de que o mês de julho é o mais quente já registrado na história e isso é consequência direta do aquecimento global.
“A era do aquecimento global acabou. A era da ebulição global chegou”, disse Guterres para jornalistas durante coletiva de imprensa.
“A consequências são claras e trágicas: crianças sendo levadas por enchentes, famílias fugindo de incêndios, trabalhadores desmaiando no calor escaldante”, afirmou o português.
O Secretário-Geral da ONU disse acreditar que a situação é reversível, caso atitudes sejam tomadas com urgência: “Ainda é possível limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC e evitar o pior, mas apenas com ações drásticas e imediatas”.
Durante a coletiva, Guterres pediu aos países em desenvolvimento que mantenham suas promessas sobre o financiamento climático internacional.