O governo do Uruguai, um dos países com maior taxa de vacinação do mundo, vai aplicar uma terceira dose em sua população para reforçar a imunidade contra o COVID-19, diante da ameaça das variantes mais contagiosas.
A possibilidade já vinha sendo avaliada há algum tempo, dada a presença na região de novas variantes do vírus, o que poderia reduzir a eficácia das vacinas. Na verdade, no final de junho, um porta-voz da Sinovac relatou que estudos preliminares mostram que essa vacina é três vezes menos eficaz contra a variante delta.
Tornada “antiquada”, ou seja, pelo método do vírus morto ou inativado, a vacina do Sinovac oferece bem menos eficácia do que a Pfizer (RNA mensageiro) na prevenção do contágio. Em contraste, a eficácia de ambas as vacinas é igualada quando sua capacidade de evitar o risco de doenças graves ou morte é avaliada em pessoas que, apesar de vacinadas, contraem o vírus.
“Na presidência já foi decidido que haverá uma terceira dose de reforço, que será do laboratório da Pfizer, a princípio para a população imunizada com a vacina chinesa Sinovac”, disse uma fonte oficial ao semanário Search.
Segundo o jornal El País, a Comissão Consultiva Nacional de Vacinas chegou a um acordo para fortalecer a proteção dos pacientes mais comprometidos com a imunossupressão, aqueles com menor capacidade de gerar defesas, que inclui cerca de 6.000 pessoas.
Com informações infobae