Uma reunião de cúpula mundial para vislumbrar o fim da crise da Covid-19 e planejar o mundo para futuras ameaças ligadas à saúde será organizada em 12 de maio. O anúncio foi feito pela Casa Branca nesta segunda-feira (18).
O encontro será realizado de forma virtual, sob coordenação de EUA, Alemanha (atual presidência do G7), Indonésia (à frente do G20), Senegal (na presidência da União Africana) e Belize, este último pela Comunidade do Caribe (Caricom).
“A cúpula redobrará nossos esforços coletivos para encerrar a fase grave da pandemia da Covid-19 e nos preparar para futuras ameaças sanitárias”, disseram esses países em comunicado conjunto publicado por Washington.
Será o 2º encontro mundial sobre a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Desde seu surgimento, há dois anos, a Covid-19 deixou mais de 6 milhões de mortos e profundas perturbações na economia e no comércio em todo o mundo.
O presidente dos EUA, Joe Biden, organizou uma reunião semelhante em setembro, ocasião em que pediu aos países parceiros que aumentassem as vacinações.
Hoje, embora a taxa de mortalidade ligada à Covid tenha diminuído, o vírus continua a se espalhar, impedindo muitos países de suspenderem totalmente as restrições à mobilidade. Os habitantes de Xangai, na China, por exemplo, sofrem um confinamento prolongado.
Os países anfitriões da cúpula pediram que se mantenha o senso de urgência diante da crise sanitária. “Pedimos aos líderes mundiais, membros da sociedade civil, ONGs, filantropos e o setor privado que assumam novos compromissos e forneçam soluções para vacinar o mundo, salvar vidas agora e construir uma melhor segurança sanitária para todos, em todos os lugares”, disseram no comunicado.
“O surgimento e a disseminação de novas variantes, como a Ômicron, reforçaram a necessidade de uma estratégia de controle da Covid-19 em todo mundo”, acrescentaram.
“Sabemos que temos que nos preparar agora para construir, sustentar e financiar a capacidade global de que precisamos, não apenas para variantes emergentes da Covid-19, mas também para futuras crises sanitárias”, ressalta a nota.