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O aiatolá Ali Khamenei, Líder Supremo do Irã, ordenou um ataque direto a Israel nesta quarta-feira, 31 de julho. As informações são do jornal americano The New York Times. A medida seria uma retaliação após um bombardeio israelense em Teerã ter resultado na morte de Ismail Haniyeh, chefe do grupo terrorista Hamas, durante a madrugada de quarta.
O grupo terrorista palestino Hamas, aliado do Irã, está em guerra com Israel na Faixa de Gaza desde outubro de 2023.
Israel ainda não assumiu a autoria do assassinato de Haniyeh. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, mencionou apenas que seu país havia dado golpes esmagadores em aliados do Irã, sem citar especificamente o chefe do Hamas
Em um pronunciamento na TV nacional, Netanyahu afirmou que Israel exigirá um preço alto por qualquer agressão contra o país.
Haniyeh, principal figura política do Hamas, foi assassinado durante uma visita a Teerã para a posse do novo presidente iraniano, como confirmou o próprio Hamas em um comunicado.
Apesar de o governo israelense não ter assumido a responsabilidade pela morte, Khamenei prometeu punição severa para Israel.
O novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, criticou a ação, afirmando que o Irã defenderá sua integridade territorial e que Israel se arrependerá pelo assassinato covarde.
O porta-voz do governo israelense declarou que não comentará sobre a morte de Haniyeh, mas confirmou que o país está em alerta máximo para possíveis retaliações iranianas.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que Israel não quer guerra, mas está preparado para todas as possibilidades.
O governo iraniano realizará o funeral de Haniyeh na quinta-feira, 1º de agosto, e seu corpo será enterrado no dia seguinte em Doha, no Catar, onde ele residia.
Em relação às ameaças iranianas, o ministro israelense reafirmou que o país está preparado e que cobrará um preço alto por qualquer ataque.