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Após negociações de última hora, o governo argentino decidiu aderir à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, proposta pelo Brasil, durante a cúpula do G20, realizada nesta segunda-feira (18), no Rio de Janeiro (RJ).
A Argentina havia sido o único país do bloco que ainda não tinha aderido à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que foi lançada na abertura da reunião.
Com a adesão, a Argentina passa a integrar o grupo de membros fundadores da plataforma internacional, criada para captar recursos destinados ao financiamento de políticas de transferência de renda em países em desenvolvimento.
A aliança agora conta com 82 países, além da União Africana e da União Europeia, 9 instituições financeiras, 24 organizações internacionais e 31 entidades filantrópicas e não governamentais, totalizando 148 membros fundadores.
A adesão à aliança está aberta desde julho deste ano, permitindo que os países se juntem a qualquer momento. Além das nações do G20, países como Uruguai, Ucrânia, Suíça, Nigéria, Angola, Colômbia, Jordânia e Líbano também já aderiram à iniciativa. A expectativa é de que a estrutura de governança da aliança seja definida até 2025.
Ainda paira a dúvida sobre se o presidente argentino, Javier Milei, concordará com outras propostas do Brasil no G20, como a taxação de super-ricos e as medidas para combate às mudanças climáticas.
A adesão à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é formalizada por meio de uma declaração de compromisso, que define as medidas gerais e específicas a serem adotadas pelos países, alinhadas às prioridades e condições de cada membro.