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O Exército de Israel anunciou nesta sexta-feira que matou mais de 2.500 terroristas do Hezbollah no front norte desde o dia 8 de outubro de 2023 até o início da trégua, entre eles 13 altos líderes da organização, além de seu líder máximo, Hassan Nasrallah, que foi morto em um bombardeio maciço em Beirute no dia 27 de setembro.
Os caças israelenses realizaram cerca de 14.000 horas de voo para atacar, com o apoio de artilharia, aproximadamente 12.500 alvos do Hezbollah, segundo os números divulgados hoje pelo Exército, incluindo 1.600 centros de comando e mais de mil armazéns de armas.
Também foram confiscados mais de 13.000 lançadores, mísseis antitanque, antiaéreos e foguetes do grupo terrorista, junto com 12.000 dispositivos explosivos, drones, armas e mais de 120.000 aparelhos eletrônicos e documentos, de acordo com o Exército.
Nesse período, cerca de 4.000 pessoas morreram no Líbano, segundo estimativas do Ministério da Saúde Pública libanês em um balanço provisório, e mais de 16.500 ficaram feridas nos bombardeios aéreos israelenses, tanto nos subúrbios de Beirute quanto no leste e no sul do país.
Nas últimas duas semanas, mais de 3.200 pessoas morreram, e cerca de 1,2 milhão de pessoas se tornaram deslocadas, das quais metade cruzaram para a Síria.
Os bombardeios também atingiram a histórica cidade de Baalbek, no leste do Líbano, ameaçando suas importantes ruínas greco-romanas, patrimônio mundial da humanidade da Unesco, além de cidades como Tiro e o centro de Beirute, entre outros pontos.
Na quarta-feira, entrou em vigor um cessar-fogo inicial de dois meses, negociado pelos Estados Unidos e França, durante o qual o Hezbollah se retirará para o norte do rio Litani e as forças israelenses deixarão o Líbano, permitindo a entrada de tropas libanesas e forças de paz da ONU ao longo da fronteira.
O acordo estabelece que “esses compromissos não impedem que Israel ou o Líbano exerçam seu direito inerente à legítima defesa, conforme o Direito Internacional”, e ontem tanto o Exército israelense quanto o libanês se acusaram mutuamente de violar o estabelecido, depois que Israel atacou dois supostos militantes e bombardeou armamento no sul do Líbano.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou na terça-feira à noite, ao anunciar o acordo, que Israel “manteria plena liberdade de ação militar” no Líbano “com total entendimento dos Estados Unidos”, e ontem reiterou que a trégua poderia ser “curta”.
(Com informações da EFE)