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O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, repudiou o sequestro de María Corina Machado, perpetrado nesta quinta-feira pelas forças do regime de Nicolás Maduro. A líder política venezuelana foi posteriormente libertada.
“A ativista pela democracia venezuelana María Corina Machado e o presidente eleito González estão expressando pacificamente as vozes e a VONTADE do povo venezuelano com centenas de milhares de pessoas se manifestando contra o regime. A grande comunidade venezuelana-americana nos Estados Unidos apoia esmagadoramente uma Venezuela livre, e eu os apoio firmemente. Esses lutadores pela liberdade não devem sofrer dano e DEVEM permanecer SEGUROS e VIVOS!”, escreveu Trump em sua conta na rede social Truth Social.
Agradecimentos e Apoio Internacional
Porta-vozes de Machado agradeceram a Trump por seu apoio “incondicional” a Edmundo González Urrutia e à líder da oposição venezuelana. “Os olhos do mundo estão voltados para a Venezuela. Com coragem e valentia, faremos respeitar nossa vontade soberana de viver livres e em democracia”, escreveu o Comando ConVzla em sua conta no X.
Por sua vez, o governo de Biden exigiu nesta quinta-feira que “se respeite o direito de María Corina Machado de falar livremente” na Venezuela, após ela ter sido “retida à força” antes de ser libertada, informou um porta-voz da Casa Branca. “Condenamos e continuamos a condenar publicamente Maduro e seus representantes por tentarem intimidar a oposição democrática”, declarou um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional à agência de notícias AFP, sob anonimato.
Protestos e Tensão
María Corina Machado participou de um protesto contra Maduro nesta quinta-feira, véspera da posse do líder chavista, proclamado vencedor das eleições de julho pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) em meio a denúncias de fraude. Ao deixar a manifestação em Caracas, Machado “foi interceptada e derrubada da moto em que se deslocava”, afirmou sua equipe política na rede social X. “No incidente, armas de fogo foram disparadas. Ela foi levada à força. Durante o período de seu sequestro, foi forçada a gravar vários vídeos e depois foi libertada”, acrescentou.
Reações do Governo Venezuelano
O ministro do Interior, Diosdado Cabello, qualificou a história como “uma invenção, uma mentira”. “Se a decisão fosse detê-la, ela já estaria detida”, disse Cabello. “Não mobilizaram pessoas, precisavam de uma faísca e disseram: a melhor faísca é a detenção de María Corina Machado. Ela está louca para que nós a capturemos”, acrescentou.
Um vídeo em que Machado diz estar “segura” e “a salvo” circulou em meios chavistas e contas de altos funcionários no Telegram, como a vice-presidente Delcy Rodríguez e o ministro da Informação Freddy Ñáñez.
Denúncias e Advertências
“É muito grave! Que María Corina esteja livre não minimiza o fato do que aconteceu, ela foi sequestrada em condições de violência”, denunciou González Urrutia, que anteriormente alertou as autoridades: “Não brinquem com fogo” ao exigir sua libertação.