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O Papa Francisco sofreu uma queda na última quinta-feira (16) e se machucou no braço direito, informou o Vaticano, apenas algumas semanas após uma outra queda aparente que lhe causou um grande hematoma no queixo.
De acordo com o porta-voz do Vaticano, o Papa não fraturou o braço, mas usou um tipo de imobilização (cabestrilho) como medida de precaução.
Em 7 de dezembro, Francisco bateu o queixo contra a mesinha de cabeceira durante uma queda, o que resultou em um hematoma significativo. O Papa, de 88 anos, que tem enfrentado problemas de saúde, incluindo episódios prolongados de bronquite, frequentemente precisa usar cadeira de rodas devido a problemas graves nos joelhos. Ele também utiliza um andador ou um bastão para se locomover em sua residência no Hotel Santa Marta.
O Vaticano informou que a queda desta quinta-feira ocorreu também em Santa Marta, e o Papa foi visto mais tarde participando de audiências com o braço direito imobilizado.
“Esta manhã, devido a uma queda na Casa Santa Marta, o Papa Francisco sofreu uma contusão no antebraço direito, sem fratura. O braço foi imobilizado como medida de precaução”, diz o comunicado oficial.
Antes da festa de Natal, o pontífice argentino presidiu a oração do Ângelus dominical a partir da capela de sua residência no Vaticano, e não da janela do Palácio Apostólico, como de costume, para se recuperar de um resfriado e por “precaução” antes da celebração mais importante do catolicismo.
“Queridos irmãos e irmãs, bom dia. Lamento não estar com vocês na praça. Estou melhorando, mas é necessário tomar precauções”, começou o Papa, com uma voz um pouco afetada e tosse, em sua mensagem transmitida pela Santa Sé.
As especulações sobre a saúde de Francisco são frequentes nos círculos vaticanos, especialmente depois que o Papa Bento XVI quebrou 600 anos de tradição e renunciou ao papado em 2013. Os assessores de Bento XVI atribuíram sua decisão a uma queda que ele sofreu durante uma viagem ao México em 2012, o que o levou a concluir que não poderia mais atender às exigências de um papado itinerante.
No entanto, Francisco afirmou que não tem planos de renunciar no futuro próximo, mesmo após Bento XVI “ter aberto a porta” para essa possibilidade. Em sua autobiografia, Esperança, publicada nesta semana, Francisco revelou que nunca considerou renunciar, nem mesmo após passar por uma cirurgia intestinal complexa.
(Com informações da Reuters e AP)
