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Um voo da Lufthansa, que fazia a rota entre Los Angeles e Munique, teve que ser desviado e realizar uma parada não programada em Boston durante a madrugada de quinta-feira, devido a um incidente inusitado: o iPad de um passageiro ficou preso em um assento de classe executiva, o que gerou preocupações de segurança.
De acordo com o site WCVB, a tripulação do voo LH453 decidiu desviar a aeronave como medida preventiva, já que o dispositivo poderia superaquecer e causar um incêndio. Segundo informações fornecidas pela Lufthansa, citadas pela mídia local, o iPad apresentava sinais visíveis de deformação, o que aumentou a preocupação.
O dano foi causado pelos movimentos do assento onde o dispositivo ficou preso. Diante dessa situação, e em coordenação com os controladores de tráfego aéreo, foi tomada a decisão de pousar no Aeroporto Internacional Logan por volta das 2h30 (hora local) de quinta-feira.
Medida preventiva para garantir a segurança dos passageiros
A companhia aérea alemã destacou que a decisão de realizar o pouso foi “uma medida puramente preventiva” para garantir a segurança dos passageiros e da tripulação. Após a aterrissagem, um time técnico da Lufthansa conseguiu retirar o dispositivo do assento sem maiores complicações. Esse procedimento permitiu que o avião retomasse seu trajeto para Munique pouco depois.
O voo, que transportava 461 passageiros, chegou ao destino final cerca de três horas depois do previsto, aterrissando na cidade alemã às 16h35 (horário local – CET). Apesar do atraso, não houve incidentes adicionais durante o restante do trajeto.
Um porta-voz da companhia aérea confirmou à Business Insider que o dispositivo eletrônico era um iPad, que ficou preso em um assento de classe executiva.
Controladores de tráfego aéreo e membros da tripulação tomaram a decisão de desviar o voo “para eliminar qualquer risco potencial, especialmente em relação ao possível superaquecimento”, segundo o site.
A principal preocupação dos especialistas a bordo era a bateria de lítio do dispositivo, que, se danificada, perfurada ou comprimida, pode causar uma reação térmica descontrolada, descrita como uma reação em cadeia, resultando em superaquecimento e risco de explosão ou incêndio.
“Na Lufthansa, a segurança dos nossos passageiros e tripulação é sempre a nossa maior prioridade. O desvio foi uma medida puramente preventiva”, explicou um porta-voz da companhia aérea, conforme reportado pela Business Insider.
Ao chegar de forma segura em Boston, membros da tripulação retiraram e inspecionaram a tablet danificada, sem que houvesse mais problemas.
Um incêndio na cabine do avião, considerada um espaço extremamente confinado, poderia ter consequências graves e devastadoras.
O risco das baterias de lítio
No ano passado, um voo da Breeze Airways, que fazia a rota entre Los Angeles e Pittsburgh, teve que realizar um pouso de emergência após o laptop de um passageiro pegar fogo. Durante uma entrevista com autoridades da Administração Federal de Aviação (FAA), foi confirmado que a medida foi tomada após a presença de fumaça na cabine.
A tripulação conseguiu apagar o incêndio, e dos 88 passageiros a bordo, apenas o proprietário do dispositivo eletrônico ficou ferido.
Para compensar o desvio, os passageiros receberam hospedagem no Novo México e puderam embarcar em um voo na manhã seguinte.
