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O veículo utilizado pelo Papa Francisco, popularmente conhecido como papamóvel, passará por uma transformação para servir como uma unidade de saúde móvel dedicada ao atendimento de crianças na Faixa de Gaza. A adaptação do veículo foi um pedido feito pelo próprio pontífice, segundo informações divulgadas pelo Vaticano nesta segunda-feira (5).
Em nota oficial, a Santa Sé ressaltou que o legado de paz deixado por Francisco “continua a brilhar” em um mundo marcado por conflitos. “A proximidade que ele demonstrou aos mais vulneráveis durante sua missão terrena continua irradiando mesmo após sua morte”, completou o Vaticano, referindo-se ao falecimento do 266º papa, o primeiro das Américas, ocorrido no último dia 21 de abril.
“Foi seu último desejo para um povo a quem demonstrou tanta solidariedade ao longo do seu pontificado, sobretudo ao longo dos últimos anos”, destacou o Vaticano. De acordo com o comunicado, o pedido foi feito ainda durante os últimos meses de vida de Francisco, que confiou a iniciativa à organização humanitária Caritas Jerusalém.
A Santa Sé enfatizou a grave situação humanitária na Faixa de Gaza, afirmando que “em meio à guerra terrível, à infraestrutura em colapso, a um sistema de saúde mutilado e à falta de educação, as crianças são as primeiras a pagar o preço, com a fome, as infecções e outras doenças evitáveis colocando suas vidas em risco”.
O Vaticano relembrou uma frase marcante do Papa Francisco: “Crianças não são números. São rostos. Nomes. Histórias. E cada uma delas é sagrada’ e, com este último presente, suas palavras se tornaram ações.”
Segundo as informações divulgadas, o papamóvel está sendo equipado com aparelhos para diagnóstico, exame e tratamento, incluindo testes rápidos para infecções, instrumentos de diagnóstico, vacinas, kits de sutura e outros suprimentos considerados essenciais para a manutenção da saúde de crianças em áreas de conflito.
A equipe que atuará na unidade móvel em Gaza será composta por médicos e paramédicos, que terão a missão de alcançar “crianças aos cantos mais isolados de Gaza assim que o acesso humanitário à faixa for restabelecido”, concluiu o comunicado do Vaticano.
