Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. O cientista nuclear iraniano Fereidoun Abbasi, morto nos ataques aéreos realizados por Israel contra instalações do programa atômico do Irã, havia declarado recentemente que não temia ser assassinado — e que estaria disposto a construir armas nucleares se fosse solicitado. Abbasi, ex-chefe da Organização de Energia Atômica do Irã e sobrevivente de uma tentativa de assassinato em 2010, foi um dos alvos eliminados na ofensiva que atingiu instalações estratégicas do programa nuclear iraniano, segundo confirmaram autoridades de Teerã. Em entrevista concedida no mês passado à agência iraniana SNN, citada pelo Middle East Media Research Institute, o cientista demonstrou desdém ao ser questionado sobre riscos à sua vida. Político de linha-dura, Abbasi também foi membro do Parlamento iraniano entre 2020 e 2024. Durante a entrevista, admitiu que ajudaria a fabricar uma bomba nuclear, caso fosse requisitado. Ao comentar sobre o tempo necessário para desenvolver uma arma atômica, minimizou a ideia de um cronograma fixo. Questionado sobre a possibilidade de Israel destruir a infraestrutura nuclear iraniana, Abbasi afirmou que o impacto seria limitado. A morte de Abbasi ocorre em meio à escalada de tensão entre Israel e Irã, após uma série de ataques aéreos coordenados por Tel Aviv com o objetivo de impedir o avanço do programa nuclear iraniano.
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“O que deveríamos fazer quanto a isso?”, respondeu de forma despreocupada, acrescentando que seu trabalho no programa nuclear continuaria com as gerações mais jovens.
“Até agora, não recebemos ordens para construir [uma bomba nuclear]. Se me disserem para construí-la, eu farei”, declarou.
“É um erro estabelecer um prazo, seja de seis meses, um mês, um ano ou um dia”, disse.
“Uma vez tomada a decisão, você só precisa fazer alguns ajustes. Se for trabalhar com urânio, será necessário urânio enriquecido a 90%. Esse nível de enriquecimento pode ser obtido por laser, por eletromagnetismo ou por centrífugas.”
“Se destruírem as instalações de produção, isso não afetará nosso cronograma. Nossas capacidades estão espalhadas por todo o país”, garantiu.

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