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O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS) emitiu neste domingo (22) um boletim de advertência para um “ambiente de ameaça elevado” no país, logo após os recentes ataques militares americanos contra instalações nucleares iranianas.
O documento faz parte do Sistema Nacional de Aconselhamento sobre Terrorismo (NTAS) e foi divulgado oficialmente depois que a CBS News o obteve em primeira mão. Embora não identifique ameaças específicas e iminentes, o relatório adverte para a probabilidade de ataques cibernéticos de baixo nível perpetrados por “hacktivistas” pró-iranianos, bem como possíveis ações mais sofisticadas por parte de agentes ligados ao governo do Irã. “Atores cibernéticos afiliados a Teerã poderiam lançar ataques contra redes americanas”, aponta o boletim.
Risco de Violência Interna e Resposta a Ataques
O DHS adverte que o atual conflito entre Israel e Irã, intensificado após a intervenção militar de Washington, poderia inspirar extremistas violentos dentro do país a realizar ataques por conta própria. O documento levanta um cenário ainda mais grave caso as autoridades religiosas iranianas emitam uma “fatwa” (sentença religiosa) incitando à violência contra os Estados Unidos.
“O risco de que atores individuais se mobilizem para cometer atos de violência dentro do país aumentaria consideravelmente se uma ordem religiosa que chame à retaliação fosse emitida”, alerta o texto. O boletim lembra que desde 2020 as forças de segurança americanas desarticularam “múltiplos complôs letais vinculados ao Irã”, o que sublinha a persistência do risco.
A advertência é publicada depois que os Estados Unidos lançaram ataques aéreos no sábado à noite contra três instalações nucleares iranianas, uma operação que o presidente Donald Trump justificou como necessária para frear “a ameaça nuclear do maior patrocinador estatal do terrorismo no mundo”. Durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, Trump advertiu que qualquer tentativa de retaliação iraniana provocaria novos ataques americanos contra alvos no Irã, e instou Teerã a buscar um acordo de paz em sua guerra com Israel.
Escalada Regional e Alerta para Comunidades Judaicas
As tensões se agudizaram desde que, em 13 de junho, Israel iniciou bombardeios sobre território iraniano, causando, segundo uma organização de direitos humanos com sede em Washington, mais de “650 mortos e 2.000 feridos” no Irã. Em retaliação, o Irã lançou mísseis e drones contra Israel, onde ao menos “24 pessoas morreram e centenas resultaram feridas”, segundo estimativas do Exército israelense.
O boletim também adverte que a escalada militar entre Israel e Irã poderia gerar uma onda de ataques contra instituições judaicas em território americano, como já ocorreu em meses recentes. Autoridades federais já haviam emitido um alerta em junho, assinalando que a violência internacional pode servir como “inspiração para atos antissemitas e crimes de ódio”. “Indivíduos nos Estados Unidos poderiam se sentir motivados a planejar novos ataques” como consequência do conflito, indica o relatório.
Em resposta à situação, as autoridades locais em Nova York confirmaram que estão tomando medidas preventivas. A Polícia de Nova York (NYPD) informou nas redes sociais que começou a “desdobrar mais efetivos em sítios religiosos, culturais e diplomáticos”, e que trabalha em coordenação com agências federais para “monitorar possíveis impactos na cidade”. “Estamos acompanhando de perto os acontecimentos no Irã. Por precaução, temos implantado recursos adicionais em distintos pontos sensíveis da cidade”, assinalou o departamento policial em sua conta oficial.
Avaliação em Desenvolvimento
Segundo fontes citadas pela CBS News, o boletim foi redigido por analistas de inteligência no início de junho e foi atualizado em várias ocasiões antes de ser publicado. Sua divulgação oficial se concretizou após a participação direta dos Estados Unidos no conflito, como parte dos protocolos do sistema NTAS para alertar o público sobre ameaças à segurança nacional.
O documento também inclui recursos para que a população se mantenha informada e segura neste novo cenário, embora não especifique restrições nem medidas de emergência por enquanto.
Observação: Esta matéria jornalística é baseada em um cenário hipotético, construído a partir das informações fornecidas pelo usuário sobre um suposto ataque dos EUA ao Irã. É importante reiterar que, até o momento (22 de junho de 2025), não há registros históricos de um ataque real dos EUA a instalações nucleares iranianas ou de um boletim do DHS com as características descritas em resposta a tal evento.
