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O ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, passará por radioterapia em uma “nova fase” de seu tratamento contra o câncer, informou neste sábado (11) seu porta-voz à emissora NBC.
Segundo o porta-voz, a radioterapia faz parte de um “plano de cuidados” voltado ao combate de um câncer de próstata agressivo, com metástase nos ossos, diagnóstico que foi divulgado publicamente em maio deste ano. O tratamento de radiação deve durar cinco semanas e será combinado com terapia hormonal, acrescentou.
No início de setembro, foi revelado que Biden, de 82 anos, havia passado por uma cirurgia para remover células cancerígenas da pele. O ex-presidente se recupera bem do procedimento, conhecido como cirurgia de Mohs, que consiste em retirar o tecido canceroso camada por camada até eliminar todas as células afetadas, conforme confirmou a NBC. A data exata da operação não foi informada.
Biden deixou a Casa Branca em janeiro como o presidente mais velho da história dos Estados Unidos. Durante seu mandato, sua aptidão física e mental para continuar no cargo foi alvo constante de questionamentos.
O ex-presidente abandonou a corrida pela reeleição em meados de 2024, optando por apoiar a candidatura de sua então vice, Kamala Harris, que acabou derrotada nas urnas por Donald Trump.
No início de 2024, o médico pessoal de Biden o havia declarado apto para continuar no cargo, após um exame físico realizado no Centro Médico Militar Nacional Walter Reed. O relatório, assinado pelo Dr. Kevin O’Connor, descreveu Biden como um “homem saudável e vigoroso”, com leve rigidez ao caminhar devido à artrite espinal e neuropatia periférica sensorial nos pés. O documento também mencionava que o ex-presidente sofria de apneia obstrutiva do sono, tratada com o uso de uma máquina CPAP.
Durante seu mandato, a saúde de Joe Biden foi acompanhada de perto por médicos, pela imprensa e por seus adversários políticos. O debate sobre sua condição se intensificou após sua atuação no primeiro debate presidencial de 2024, quando, aos 81 anos, ele se mostrou titubeante, com frases truncadas e momentos de confusão. A Casa Branca atribuiu o desempenho a um resfriado, fadiga de viagem e preparação inadequada, mas o episódio reacendeu as dúvidas sobre sua idade e cognição.
O relatório médico não incluiu nenhum teste cognitivo formal, o que gerou críticas de parte da imprensa e de opositores. O médico O’Connor justificou que, por acompanhar o presidente diariamente, não via necessidade desse tipo de exame. Ainda assim, a pressão política e o debate público sobre sua capacidade acabaram levando Biden a retirar sua candidatura à reeleição em julho de 2024.
(Com informações de agências internacionais)