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Pelo menos uma pessoa morreu e mais de 30 ficaram feridas após a explosão de uma caminhonete perto de um edifício de escritórios da família do presidente equatoriano, Daniel Noboa, na terça-feira (14). A Procuradoria-Geral do Equador iniciou uma investigação sobre o incidente, que ocorreu no centro financeiro de Guayaquil.
A explosão, classificada como “atentado terrorista” pelo governador de Guayas, Humberto Plaza, aconteceu por volta das 18h30 (hora local) nas imediações do Mall del Sol, uma movimentada área comercial e de hotéis no norte da cidade.
A vítima fatal foi identificada como um taxista que estava próximo ao local da explosão. A Secretaria Nacional de Gestão de Riscos confirmou a morte e o “incêndio veicular”, informando que 30 pessoas receberam atendimento médico e duas delas permanecem hospitalizadas.
A Procuradoria informou na rede social X que está trabalhando no caso e que “dispôs diligências como o levantamento do cadáver, revisão de câmeras de segurança e tomada de versões.”
Fernando Cornejo, presidente da empresa municipal Segura, relatou que as câmeras de vigilância identificaram a saída de dois veículos de um bairro em frente ao complexo penitenciário de Guayaquil, mas apenas um deles explodiu. Cornejo alertou que há suspeitas de que “dois veículos adicionais se encontram com explosivos” na região.
O governador de Guayas, Humberto Plaza, foi enfático ao classificar a explosão como um ato dirigido:
“Isto não é uma coincidência. Está dentro do marco de ataques terroristas no Equador. Esta é a única maneira que podem fazer dano na província de Guayas.”
Plaza prometeu uma resposta dura das forças de segurança, garantindo que os responsáveis “vão estar presos”. “Os bons somos mais e vocês vão perder esta briga. A cidadania tenha a certeza que isto não vai ficar impune”, declarou.
A Agência de Trânsito e Mobilidade (ATM) mantém o bloqueio das vias no setor afetado, enquanto a Polícia Nacional e o Corpo de Bombeiros seguem com as investigações e ações de segurança.