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As Forças Armadas dos Estados Unidos realizaram um novo ataque aéreo durante a noite contra uma embarcação de tráfico de drogas no Mar do Caribe, resultando na morte de seis pessoas. O alvo era uma “narcolancha” que operava para o notório cártel venezuelano “Trem de Aragua”, segundo o Pentágono.
O ataque foi confirmado nesta sexta-feira pelo chefe do Pentágono, Pete Hegseth.
“Nossos serviços de inteligência sabiam que a embarcação estava envolvida no contrabando de narcóticos”, garantiu Pete Hegseth, em uma mensagem na rede social X, referindo-se à operação que ocorreu em “águas internacionais”.
Overnight, at the direction of President Trump, the Department of War carried out a lethal kinetic strike on a vessel operated by Tren de Aragua (TdA), a Designated Terrorist Organization (DTO), trafficking narcotics in the Caribbean Sea.
The vessel was known by our… pic.twitter.com/lVlw0FLBv4
CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO— Secretary of War Pete Hegseth (@SecWar) October 24, 2025
Em um tom de extrema dureza, o chefe do Pentágono comparou os traficantes a grupos extremistas internacionais, reforçando a política de combate do governo Trump.
“Se você é um narcoterrorista que contrabandeia narcóticos em nosso hemisfério, nós o trataremos como tratamos a Al Qaeda”, adicionou Hegseth. Ele prosseguiu, prometendo caçada e eliminação: “Mapearemos suas redes, rastrearemos sua gente, vamos caçá-lo e eliminá-lo”.
Exercícios Militares Próximos à Venezuela
O novo ataque ocorreu poucas horas antes de tropas americanas desembarcarem em Trinidad e Tobago neste fim de semana para iniciar exercícios militares de vários dias. O anúncio foi feito pelo Ministério das Relações Exteriores do país caribenho.
Trinidad e Tobago tem uma importância estratégica, estando a apenas 11 quilômetros da costa venezuelana em seu ponto mais próximo.
As primeiras tropas americanas chegam no próximo domingo a Porto de Espanha, a capital, a bordo do destróier USS Gravely. O navio será seguido posteriormente pela 22ª Unidade Expedicionária do Corpo de Fuzileiros Navais.
O USS Gravely irá “realizar treinamentos conjuntos com a Força de Defesa de Trinidad e Tobago” e partirá no dia 30, informou o comunicado oficial. A primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, expressou apoio ao desdobramento das tropas.
Segundo Washington, a presença militar tem como objetivo reforçar a cooperação de defesa e segurança regional. No entanto, o regime do ditador Nicolás Maduro, na Venezuela, denuncia que o desdobramento militar dos EUA no Caribe busca derrubá-lo.
A operação antidrogas dos Estados Unidos no Caribe e no Pacífico Oriental já resultou em 37 mortes em nove bombardeios a supostas embarcações de tráfico. Trump acusa Maduro de chefiar uma rede de narcotráfico, alegação que o ditador venezuelano nega veementemente.
