As ações da Tupperware caíram quase 50% na segunda-feira (10), após um alerta da empresa de que seu futuro está em questão.
A empresa foi fundada em 1946 em Leominster, MA, por Earl Tupper – a empresa já teve uma grande fábrica em Rhode Island.
A icônica marca Tupperware foi o epítome do estilo de vida dos anos 1950 e permitiu que as “mulheres” armazenassem comida facilmente e ganhassem dinheiro em casa.
E o produto era vendido por mulheres para outras mulheres por meio das “festas” da Tupperware.
“As festas da Tupperware operavam superficialmente como encontros quase sociais, a maneira ideal para uma dona de casa jovem e socialmente autoconsciente ampliar seu claustrofobicamente pequeno círculo de amigos. entusiasmo insaciável pela economia doméstica uma oportunidade de fundir com segurança o empreendedorismo com as obrigações sociais tradicionais de entretenimento doméstico – e melhoria”, escreve Stephen Fenichell em seu livro Plastic: The Making of a Synthetic Century.
Em um comunicado à SEC na sexta-feira, a Tupperware disse que há “dúvidas substanciais sobre a capacidade da empresa de continuar operando” e que está trabalhando com consultores financeiros para encontrar financiamento para se manter à tona, segundo a CNN americana
“A Tupperware disse que não terá dinheiro suficiente para financiar suas operações se não garantir dinheiro adicional. A empresa disse que está explorando possíveis demissões e está revisando seu portfólio imobiliário para possíveis esforços de economia de dinheiro”, informou a CNN.
Na década de 1970, a Tupperware empregava mais de 1.000 pessoas em Rhode Island, mas na década de 1980 as demissões começaram a atingir a fábrica em North Smithfield.
A empresa culpou a “economia de negócios interna e externa desafiadora” combinada com níveis e custos de empréstimos mais altos. Ele disse que estava trabalhando com consultores financeiros em um esforço para obter financiamento suplementar e também em negociações com potenciais investidores ou parceiros de financiamento.
A Tupperware acrescentou que, sem obter financiamento adequado ou mudanças em seus contratos de empréstimo, a administração prevê que não terá caixa suficiente para pagar por suas operações e cumprir suas obrigações. A empresa explicou que, se isso acontecer, “pode ser forçada a interromper totalmente suas operações”.
