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O sindicato IG Metall, que representa os trabalhadores da Volkswagen na Alemanha, anunciou que iniciará uma greve a partir da próxima segunda-feira (2), em resposta a um impasse nas negociações com a montadora. A decisão foi tomada após uma reunião frustrada em 22 de novembro, onde a Volkswagen recusou propostas de cortes e ajustes financeiros sugeridos pelos trabalhadores.
Segundo o sindicato, a montadora, que enfrenta desafios devido à crescente concorrência com a China e a queda na demanda do mercado consumidor, tem planos de fechar fábricas, cortar salários e demitir funcionários. As propostas de reestruturação da Volkswagen, que envolvem a redução de custos para aumentar os lucros, incluem cortes salariais de até 10% e a renúncia de bônus para os anos de 2025 e 2026.
Em comunicado, Thorsten Groeger, representante da IG Metall, afirmou que, caso necessário, a greve será “a batalha de negociação coletiva mais difícil que a Volkswagen já viu”. Esta é a primeira vez em 87 anos que a montadora considera fechar fábricas na Alemanha. Além disso, a greve será a primeira desde 2018, quando os trabalhadores da Volkswagen realizaram paralisações.
A empresa afirmou que respeitará o direito dos trabalhadores de participar da greve, mas que tomará medidas para garantir um nível mínimo de fornecimento aos clientes, a fim de minimizar o impacto da paralisação nas operações da companhia.