A defesa do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, tenta novamente adiar a votação que pode definir o impeachment dele ainda este mês. Na noite dessa sexta-feira (14), os advogados entraram com uma petição na PGR e no STF questionando a escolha da subprocuradora Lindôra Araújo para atuar no processo de impedimento na Alerj.
De acordo com os advogados de Witzel, Lindôra não poderia ter sido designada e a PGR deveria ter feito um sorteio. Foi criticado ainda que a subprocuradora é a responsável pelas investigações dos desvios de recurso da saúde estadual, que se complicaram com a delação premiada do ex-secretário da pasta, Edmar Santos.
Os advogados alegam também que a escolha de Lindôra não observou o princípio do promotor natural do caso, o que fere a imparcialidade da ação. Nem a PGR, nem o STF têm legalmente de responder à petição.
Já o recurso da Alerj que pede a queda da liminar que interrompe o início do rito de votação do impeachment do governador terá de ser analisado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes até essa segunda-feira, 17.
Se a decisão for favorável à retomada do processo, calcula-se que o afastamento poderá ser votado até o dia 28.