Em entrevista ao Valor Econômico, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que pretende elevar em cerca de R$ 20 bilhões o gasto do Bolsa Família em 2022, para um orçamento total de R$ 50 bilhões.

A cifra representa um reajuste de 56% em relação ao valor desembolsado anualmente.

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Guedes explicou nesta quarta-feira (14) que o ajuste será compensado pelo aumento de arrecadação com impostos, sem quebrar a regra do teto de gastos, que limita o crescimento das despesas públicas.

Também citou o valor que será ganho com a tributação de dividendos, inclusive na reforma tributária do Imposto de Renda.

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Na entrevista, indagado se o valor do Bolsa Família irá para R$ 50 bilhões, Guedes respondeu: “Está indo para aí sim –dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal, embaixo do teto, com o carimbo certinho, uma fonte permanente. A fonte, inclusive, muito bem-vinda do ponto de justiça social: taxar os super ricos, financiar a redução do imposto sobre os assalariados e no incremento do Bolsa Família”.

O reajuste Bolsa Família será usado para financiar a entrada de mais famílias no programa, que atende 43 milhões de pessoas atualmente. Também será usado para elevar o ticket médio pago aos beneficiários (hoje em R$ 187 por mês). A medida é uma promessa de Bolsonaro.

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