Em depoimento à CPI da Covid-19 no Senado nesta quarta-feira (14), a diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, desafiou Luis Ricardo a provar que ela teria enviado invoice à pasta no dia 18 de março. Ela sugeriu aos senadores uma acareação entre ela e o irmão do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF).
Segundo Emanuela Medrades , o documento foi enviado quatro dias depois, em 22 de março. A data exata do envio do documento é considerada importante porque a reunião de Luis Ricardo e de seu irmão com o presidente Jair Bolsonaro ocorreu no dia 20 de março. No encontro com Bolsonaro os dois teriam relatado supostas irregularidades nas negociações da compra da vacina Covaxin,
A Precisa intermediou as negociações com a Bharat Biotech, produtora da Covaxin. De acordo com o líder do governo, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), se ficar provado que a invoice foi enviada em 22 de março, “cai por terra a narrativa de prevaricação por parte do presidente da República”.
Em resposta ao relator, Renan Calheiros (MDB-PE), Emanuela disse que Luis Ricardo e William Santana, consultor técnico do ministério, não têm como provar o acesso ao invoice em 18 de março, como afirmaram à CPI.