Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Partidos que integram o chamado Centrão, conhecidos por sua passagem por governos de diferentes espectros políticos, já se preparam para cobrar mudanças na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação é da CNN Brasil.
A tão aguardada reforma ministerial, que deve ocorrer após as eleições legislativas de fevereiro, está sendo articulada para acomodar nomes da base aliada nos cargos da Esplanada dos Ministérios.
Nos bastidores, parlamentares e ministros discutem a necessidade de alterações no Palácio do Planalto, com críticas direcionadas a ministros petistas que atualmente comandam áreas-chave da administração. Entre os alvos do Centrão está o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, cujo cargo será disputado por figuras que defendem um diálogo mais próximo entre o Congresso e o Planalto.
Uma das opções para o posto é o líder do MDB, Isnaldo Bulhões (AL), que tem o respaldo dos próximos presidentes do Senado e da Câmara. Caso essa mudança se concretize, Padilha poderia ser transferido para o Ministério da Saúde, uma pasta que ele já chefiou no governo Dilma Rousseff e que segue sendo alvo de críticas constantes, tanto de integrantes do governo quanto de Lula.
Do outro lado, petistas defendem que as posições no Planalto permaneçam sob o controle do partido, sem ceder ministérios importantes para aliados.
Além das negociações com partidos da base aliada, o presidente Lula planeja, antes, uma mudança no comando da Secretaria de Comunicação (Secom). O publicitário Sidônio Palmeira deve substituir Paulo Pimenta no cargo. Pimenta, por sua vez, seria transferido para a Secretaria-Geral da Presidência, atualmente comandada por Márcio Macedo.
Apesar das críticas frequentes que recebe, especialmente no que diz respeito ao seu desempenho, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, continua sendo considerado “blindado” pelo presidente. Costa voltou a ser alvo de críticas durante a votação do pacote fiscal, quando membros do governo avaliaram que ele não se empenhou suficientemente para garantir a aprovação da agenda. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a declarar em entrevista que não percebeu uma atuação efetiva de Rui Costa para a aprovação dos cortes fiscais.