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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou para esta quarta-feira (26) a reunião prevista para discutir possíveis mudanças no saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O encontro, que ocorreria nesta terça-feira (25), tem como objetivo analisar a liberação de recursos do fundo para trabalhadores demitidos que aderiram à modalidade de saque-aniversário e não puderam acessar os valores da rescisão.
A agenda, que reuniria lideranças sindicais e o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, foi adiada, mas Marinho se encontrou com Lula nesta terça-feira para discutir o tema, sem a presença dos representantes de classe. A modalidade, instituída em 2020 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), permite que o trabalhador retire uma parte do saldo do FGTS no mês de seu aniversário. No entanto, ao ser demitido sem justa causa, o empregado perde o direito de acessar o saldo total do fundo, podendo retirar apenas a multa de 40% sobre o saldo e aguardando até dois anos para liberar o restante.
Em conversa com jornalistas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou sobre o impacto dessa mudança. “Algumas pessoas foram induzidas a erro. No momento da rescisão, você tem direito a um saque. Mas, no saque-aniversário, você perde esse direito, que só pode ser exercido dois anos depois. Isso criou muito desconforto aos trabalhadores que não foram alertados”, afirmou Haddad.
O governo também considera alternativas para que os trabalhadores possam acessar seus recursos de forma mais justa. Haddad sugeriu que os trabalhadores podem preferir optar por outras modalidades de empréstimo consignado privado em vez do consignado no FGTS, que comprometeria a poupança do trabalhador, ao invés de garantir um saque com grande desvalorização no futuro.
