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O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil-PA), afirmou nesta quarta-feira (8) que permanecerá no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo diante do processo disciplinar aberto pelo seu partido. A Executiva Nacional do União Brasil se reúne ainda nesta manhã para decidir sobre a possível expulsão do ministro e a dissolução do diretório do Pará, presidido por ele.
Ao chegar para a reunião do partido, Sabino disse confiar plenamente no presidente e classificou as ações do União Brasil como “equivocadas e açodadas”. “Fico, tenho a confiança do presidente Lula, e pretendo continuar desenvolvendo os trabalhos que venho fazendo no Ministério do Turismo”, declarou aos jornalistas.
O ministro destacou que a proximidade da COP30, marcada para novembro em Belém, torna inoportuna qualquer mudança no comando do Turismo. “Estamos a 30 dias da realização da COP30, a maior reunião diplomática que existe no planeta. Eu não vejo como oportuno que haja uma interrupção no trabalho que vem sendo feito”, afirmou.
Sabino também ressaltou os resultados do setor turístico para justificar sua permanência. “O Brasil, que nunca recebeu antes nem 7 milhões de turistas estrangeiros, este ano deve receber 10 milhões. O setor tem faturado como nunca antes, gerando emprego em todo o país”, declarou.
O ministro afirmou ainda que pretende disputar as próximas eleições e manter sua filiação partidária. “Não pretendo sair do partido. Pretendo ser candidato e vou defender sempre o que for melhor para o Estado do Pará”, disse.
Em 2 de setembro, União Brasil e PP anunciaram a saída do governo Lula e orientaram que todos os filiados deixassem os cargos. Sabino chegou a protocolar sua demissão em 26 de setembro, mas recuou a pedido do presidente. A legenda acusa o ministro de infidelidade partidária.