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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados deve votar até o fim de novembro o processo que pode casssar o mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A decisão ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar a condenação da parlamentar, abrindo caminho para a execução imediata da pena.
No julgamento, a maioria dos ministros acompanhou o voto do relator, Gilmar Mendes, que destacou o “elevado grau de reprovabilidade” na conduta de Zambelli. Também votaram pela condenação os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Edson Fachin, Flávio Dino, Luiz Fux e o ex-ministro Luís Roberto Barroso. Os ministros Nunes Marques e André Mendonça foram contrários.
Esta é a segunda condenação da deputada no STF. Em uma decisão anterior, ela já havia sido sentenciada a 10 anos de prisão por envolvimento na invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Após essa primeira condenação, Zambelli fugiu do país e foi localizada em Roma, onde está presa aguardando a decisão das autoridades italianas e do governo brasileiro sobre um pedido de extradição.
O caso
Carla Zambelli foi filmada em 29 de outubro de 2022 apontando uma arma de fogo para um homem identificado como Luan Araújo, na esquina da Alameda Lorena com a Rua Capitão Pinto Ferreira, no bairro Jardim Paulista, zona oeste de São Paulo. As imagens, amplamente divulgadas na época, mostraram a deputada perseguindo o homem nas ruas logo após o primeiro turno das eleições presidenciais.