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Uma pesquisa publicada pela Cambridge University Press nesta quinta-feira (23) trouxe uma descoberta preocupante: indivíduos diagnosticados com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) apresentam uma expectativa de vida reduzida.
De acordo com o estudo, homens com TDAH vivem, em média, sete anos a menos em comparação com seus pares sem o transtorno. Para as mulheres diagnosticadas, a diferença é ainda maior: oito anos a menos.
“A evidência de que pessoas com TDAH diagnosticado estão vivendo menos tempo do que deveriam é extremamente preocupante e destaca necessidades de apoio não atendidas que requerem atenção urgente”, escreveram os autores na seção de implicações do estudo.
Os pesquisadores apontaram que pessoas com TDAH são mais propensas a enfrentar adversidades diversas e a adotar hábitos prejudiciais à saúde, como fumar ou praticar comportamentos de risco. Essas condições aumentam a probabilidade de morte prematura.
Para chegar a essas conclusões, os cientistas utilizaram o método da tabela de vida, analisando dados do atendimento primário no Reino Unido para calcular o impacto do TDAH na expectativa de vida.
