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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta segunda-feira (16) que assassinar o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, encerraria o conflito entre os dois países — e não o agravaria. A afirmação foi feita durante uma entrevista à emissora norte-americana ABC News, poucos dias após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, supostamente ter pedido para que Netanyahu não autorizasse tal ação.
“Não vai escalar o conflito, vai acabar com o conflito”, disse Netanyahu ao jornalista Jonathan Karl. Segundo o premiê israelense, Khamenei é “como um Hitler moderno”.
Questionado se Israel pretende de fato mirar no líder iraniano, Netanyahu respondeu: “Estamos fazendo o que precisamos fazer”, e afirmou que tanto ele quanto Trump foram alvos de planos de assassinato orquestrados por Teerã. “Eles realmente usaram seus aliados para lançar um drone diretamente na janela do meu quarto”, afirmou.
Desde a última sexta-feira, Israel vem realizando uma série de ataques aéreos contra o Irã, atingindo instalações nucleares, cientistas e oficiais militares de alto escalão. Desde então, os dois países trocam ataques diariamente.
Segundo reportagens da Axios e da Reuters publicadas no domingo, Trump teria aconselhado Netanyahu a não ordenar a morte de Khamenei, de 86 anos, que comanda o Irã desde a morte do aiatolá Khomeini em 1989.
Apesar do pedido, Netanyahu elogiou Trump na entrevista, embora tenha discordado da sugestão de assassinar o líder iraniano e minimizado a proposta de negociações feitas pelo presidente americano.
“Eles não querem um lugar à mesa. Eles querem explodir a mesa”, disse Netanyahu.
O premiê israelense ainda comentou: “Eu entendo o ‘America First’. O que eu não entendo é a América morta. Estamos fazendo algo que serve à humanidade.”
Em publicação no Truth Social no domingo, Trump escreveu: “Irã e Israel devem fazer um acordo — e farão um acordo… teremos PAZ, em breve, entre Israel e Irã! Muitas ligações e reuniões estão acontecendo agora.”
