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Lewis Hamilton, heptacampeão de Fórmula 1, confessou que seu jejum de vitórias, que durou mais de dois anos, o fez questionar sua capacidade de vencer novamente. Após cruzar a linha de chegada em primeiro lugar no GP da Grã-Bretanha neste domingo, 7, Hamilton aumentou seu próprio recorde para 104 triunfos na categoria, sendo este o nono em Silverstone.
“Definitivamente houve dias entre 2021 e agora em que não senti que era bom o suficiente ou se voltaria para onde estou hoje [primeiro lugar do pódio]”, afirmou o piloto da Mercedes, referindo-se ao GP da Arábia Saudita da temporada de 2021, sua última vitória até então.
“É tão difícil, acho que para qualquer um. Mas acho que o importante é como você continua a se levantar, precisa continuar cavando fundo, mesmo quando sente que está no fundo do poço.”
Ainda dentro do carro, Hamilton não conseguiu conter a emoção ao falar com seu engenheiro, Peter Bonnington. Ele se engasgou no meio dos agradecimentos e terminou dizendo que amava Bono, que está com ele desde sua chegada à Mercedes em 2013. O choro nos braços do pai também evidenciou o quanto a ausência de vitórias pesava para o piloto.
“Não consigo parar de chorar. Desde 2021, todos os dias, apenas me levantando e tentando lutar, treinar, colocar minha mente na tarefa e trabalhar o máximo que posso com esse time incrível”, admitiu Hamilton.
“Esta é a minha última corrida aqui no Grande Prêmio da Grã-Bretanha com esta equipe, por isso queria muito ganhar por eles, porque os amo. Eu aprecio muito todo o trabalho duro que eles têm feito durante todos esses anos”, disse Hamilton, que a partir do ano que vem vai correr pela Ferrari.
“Sou eternamente grato a todos nesta equipe, a todos na Mercedes e a todos os nossos parceiros e, fora isso, a todos os nossos fãs incríveis, pude ver vocês volta a volta enquanto eu estava lá”, concluiu o britânico.
