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A brasileira Juliana Marins, que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, segue à espera de resgate desde a última sexta-feira (20). Nesta segunda-feira (23), a família informou que as buscas foram retomadas por volta das 6h do horário local (20h em Brasília), com reforço de guias experientes e alternativas como o uso de uma furadeira para escalar o terreno ou o possível envio de um helicóptero.
Juliana, que realiza uma viagem de “mochilão” pela Ásia há alguns meses, escorregou em um trecho íngreme da montanha e caiu por cerca de 500 metros. Desde então, está sem acesso a água e comida. A publicitária e dançarina de pole dance é natural de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e compartilha nas redes sociais registros de suas viagens e apresentações.
De acordo com os parentes, as condições no local dificultam os trabalhos da equipe de resgate, que enfrenta terreno extremamente acidentado e neblina intensa. “Temos a confirmação de que o resgate da Juliana foi retomado às 6h (horário local)! Uma furadeira está posicionada para subir a montanha e compor o plano B das ações de resgate. Estão testando a hipótese de usar um helicóptero para o resgate. Previsão entre as 11h e 12h do horário local”, relatou a família.
Ainda segundo a irmã de Juliana, dois guias altamente experientes, com equipamentos específicos, foram enviados na noite de segunda para alcançar o ponto onde ela está. “Sabemos que há reforço qualificado chegando para trabalhar junto à equipe que está lá. Vamos conseguir!”, publicou nas redes sociais.
Mais cedo, equipes locais de busca confirmaram que Juliana foi localizada com o auxílio de um drone com sensor térmico. “O chefe do Escritório de Busca e Salvamento de Mataram, Muhamad Hariyadi, disse que a vítima foi encontrada nesta segunda-feira às 07h05 (horário de Brasília), a aproximadamente 500 metros do ponto inicial da queda”, informou o comunicado. A jovem, segundo os socorristas, não apresentava movimentos aparentes no momento da visualização.
O pai da brasileira, Manoel Marins Filho, viajou para a Indonésia para acompanhar de perto a operação, mas enfrentou um contratempo. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele agradeceu o apoio que vem recebendo, mas informou que seu voo, que faria escala no Catar, foi adiado sem previsão de partida após o governo do país suspender temporariamente o tráfego aéreo para garantir a segurança de sua população.
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