Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Na tarde desta quinta-feira (22), os acionistas da Eletrobras aprovaram o aumento salarial de até 3.576% para executivos da empresa durante assembleia. A informação é do site Poder360.
Mais cedo, o vice-presidente do TCU, Vital do Rêgo, havia determinado que os representantes da União agissem para suspender a assembleia.
A decisão partiu de uma ação protocolada pelo deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), que afirma haver indícios de irregularidades no posicionamento do ministério e do BNDES.
Os valores são retroativos ao período de abril de 2022 a março de 2023. Os acionistas já haviam aprovado aumento em abril deste ano, mas a companhia diz que o reajuste não pode esperar.
De acordo com a proposta, o maior aumento é no salário dos conselheiros de administração, que passará de R$ 5.440,36 para R$ 200.000,00 –alta de 3.576%.
Já o presidente da companhia passará de uma remuneração de R$ 52.300 para R$ 300 mil mensais no período.
Será preciso submeter uma nova proposta à assembleia geral ordinária de abril para decidir a remuneração dos diretores, conselheiros de administração e conselheiros fiscais para depois do 1º trimestre de 2023.
O governo federal, o BNDES, a ASEF e a AEEL solicitaram a suspensão da assembleia. O pedido foi justificado pela determinação do ministro do TCU.
Porém, a solicitação foi rejeitada pelo diretor da assembleia e presidente do Conselho de Administração da Eletrobras, Ivan Monteiro.
BNDES, Banco do Brasil, ASEF e AEEL votaram contra o aumento salarial dos executivos. A União se absteve.
O governo e o banco ainda são acionistas da Eletrobras, com 40% do capital, mesmo depois da privatização.