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O juiz Jair Antonio Pena Junior, do 1º Tribunal do Júri de São Paulo, determinou o arquivamento do inquérito sobre a morte de um homem em tiroteiro que interrompeu a agenda de campanha do então candidato ao Governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), em Paraisópolis. Polícia havia informado que soldado do serviço reservado da PM era apontado como responsável pelos tiros que mataram Felipe Silva de Lima, de 27 anos, mas investigadores alegam que testes balísticos não comprovaram autoria.
Segundo o promotor Fabio Tosta Honer, o disparo partiu da arma de um policial militar, acionado para prestar apoio após início do tiroteio, e as provas colhidas apontariam que a morte foi resultado de ação de legítima defesa do PM.
Ainda de acordo com a promotoria “não foi confirmada a participação de pessoas integrantes da equipe do então candidato Tarcísio de Freitas na troca de tiros”.
Em nota, o TJSP disse que “a pedido do Ministério Público, o inquérito policial foi arquivado, sob o entendimento de que houve legítima defesa e estrito cumprimento do dever legal.”
O caso ocorreu no dia 17 de outubro de 2022, durante uma agenda de Tarcísio em um projeto social de Paraisópolis.