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Nesta quarta-feira (1°), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi reeleito presidente do Senado Federal. Ele exercerá o cargo por mais dois anos. Resultado foi definido em primeiro turno. Pacheco recebeu 49 votos contra 32 do seu adversário Rogério Marinho.
Pacheco recebeu 49 votos contra 32 do seu adversário Rogério Marinho (PL-RN). Em 2021, Pacheco recebeu mais votos favoráveis, 57. O número mínimo de votos é 41.
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que concorria de forma independente, retirou sua candidatura pouco antes do início da votação e declarou apoio a Marinho.
Com discurso de que “não abre mão da independência do Legislativo”, Pacheco disse que sua candidatura “representará nos próximos dois anos o esteio de estabilidade, de diálogo, de cooperação com os demais poderes”. A candidatura de Rodrigo Pacheco contava com o apoio oficial de seis partidos – PSD, MDB, PT, PDT, PSB e a Rede Sustentabilidade – e do Palácio do Planalto.
“Obviamente, sempre resguardada a independência, que há de ser uma garantia da boa relação entre poderes. A independência do poder Legislativo, algo que eu não abro mão, definitivamente”, disse o político mineiro.
Seguindo regimento interno do Senado, a votação foi realizada por meio de cédulas de papel e os votos foram conferidos de forma individual. Pacheco defendeu sua continuidade no cargo para seguir com as propostas, aprovações e com o comprometimento. Pacheco citou como exemplos de sucesso do biênio temas como a criação da Comissão de Segurança Pública, programas de assistências sociais, aprovações durante a pandemia de Covid-19, como a compra das vacinas: “Muitos projetos foram aprovados e digo com segurança: O biênio mais produtivo desde a redemocratização”, exaltou.
A sessão foi presidida pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), primeiro vice-presidente do Senado Federal.