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O Pentágono divulgou nesta segunda-feira (17), algumas novas imagens que mostrariam membros da Guarda Revolucionária do Irã supostamente removendo uma mina que não explodiu do Kokuka Corageous, um dos petroleiros danificados no Golfo de Omã, na última quinta-feira (13).
O governo americano afirma que as imagens foram feitas através de um helicóptero militar do país e provam que o Irã atacou as duas embarcações. Já o regime iraniano nega as acusões.
A carga de metanol, que o navio levava, ficou intacta, de acordo com a empresa responsável pelo tráfego marítimo. Segundo informou a televisão japonesa NHK, a embarcação carregava aproximadamente 25 mil toneladas da substância.
Um navio norueguês chamado “Front Altair” também foi atingido. De acordo com a Reuters, 75 mil toneladas de matéria prima petroquímica estavam a bordo. Ele teria saído de Ruwais, nos Emirados Árabes.
O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, sem apresentar evidências concretas, acusou o Irã de ser “responsável” pelo ocorrido. “A avaliação dos Estados Unidos é que a República Islâmica do Irã é responsável pelos ataques”, disse Pompeo a jornalistas.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, disse que “suspeito não começa a descrever” os incidentes, apontando que um dos petroleiros é de propriedade japonesa e que o ataque ocorreu justamente quando o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, visitava Teerã em um esforço para acalmar as tensões com Washington. A delegação do Irã na ONU também rejeitou as acusações dos Estados Unidos.