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Na tarde desta quinta-feira (10), o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria pra liberar a realização da Copa América no Brasil. Seis dos onze ministros votaram a favor da manutenção da competição: Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
Os magistrados da Suprema Corte podem inserir os votos no sistema virtual até as 23h59. Com a decisão, o início da competição fica mantido para domingo (13), com quatro cidades-sede confirmadas: Brasília, Rio de Janeiro, Cuiabá e Goiânia.
O STF analisa três ações distintas. Uma delas é da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, que pede a suspensão da competição em caráter liminar por conta do risco de aumento de casos e mortes por Covid-19. A outra, do PSB (Partido Socialista Brasileiro), defende que sediar o evento viola os direitos fundamentais à vida e à saúde. Ambas são relatadas pela ministra Cármen Lúcia.
A terceira ação, apresentada pelo PT, tem como relator o ministro Ricardo Lewandowski. No pedido, o partido também argumenta que a autorização do evento no Brasil viola o direito à saúde. Até o momento, o placar nesta ação é de 3 a 1. O ministro Marco Aurélio divergiu de Lewandowski, Fachin e Gilmar, afirmando que outros campeonatos internacionais estão sendo realizados no continente.
Para o PSB, a entrada de estrangeiros no país poderia aumentar a transmissão da Covid-19 e a chegada de novas variantes.
Dez delegações participarão da primeira fase, o que totaliza cerca de 650 pessoas, entre jogadores e comissões técnicas, de acordo com o Ministério da Saúde.