Nesta sexta-feira (08), o governador de São Paulo, João Doria, disse que o Estado vai continuar comprando, produzindo e aplicando a vacina chinesa CoronaVac, mesmo se o Ministério da Saúde não fechar novos contratos para o Plano Nacional de Imunização (PNI) de 2022.
A declaração foi dada durante evento de anúncio de expansão do Programa de Ensino Integral.
Ao lado do secretário estadual de Educação Rossieli Soares, João Doria criticou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga: “Lamento que o ministro da saúde se dê a tarefa de ser um robô de uma gestão negacionista do presidente Jair Bolsonaro é um robô de práticas negacionistas que atacaram a Coronavac desde o início”.
O governador afirmou que o Ministério da Saúde atrapalhou o início da imunização com a Coronavac antes de 17 de janeiro, quando a primeira dose foi aplicada no Estado. Na época, o ministro da Saúde era o general Eduardo Pazuello.
João Doria disse ainda que Ceará, Espírito Santo e Pará compraram 4 milhões de doses da vacina, e que a Coronavac é a que foi aplicada mais vezes no mundo, com 1,25 bilhão de doses.