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O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que o indiciamento de parlamentares pelo relatório final da CPI da Covid é “excesso”. A declaração foi dada ontem (27) no plenário da Casa.
“Não pude deixar de me manifestar ontem sobre o que considero um excesso que era o indiciamento de um colega senador, o senador Luis Carlos Heinze, por aquilo que ele representava e pelo voto que proferira”, disse.
“E naturalmente que isso se estende aos parlamentares, que se estiverem indiciados em razão de palavras, opiniões e votos, obviamente há uma prerrogativa de inviolabilidade garantida a todos os parlamentares”, continuou Pacheco.
Heinze, integrante da CPI, fora incluído no relatório pela defesa do ‘kit covid’. Mas a comissão voltou atrás depois da declaração de Pacheco contra o indiciamento do senador.
Mas outros congressistas continuaram com pedidos de indiciamento no relatório. São eles: Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), senador; Eduardo Bolsonaro (PSL-SP); Bia Kicis (PSL-DF); Carla Zambelli (PSL-SP); Osmar Terra (MDB-RS); Carlos Jordy (PSL-RJ); Ricardo Barros (PP-PR).
Apesar de afirmar que os indiciamentos são um excesso, Pacheco indicou que deixará o tema com as autoridades que darão segmento ou não aos pedidos da CPI, como a PGR e o STF.
“Isso ficará ao crivo das autoridades das instâncias sobre as quais terão que se pronunciar a respeito dos fatos ali contidos”, disse Pacheco.