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De acordo com o Banco Central, a taxa de inadimplência, referente a atrasos superiores a 90 dias, manteve-se estável nos últimos meses, com pequenas oscilações, registrando 3,2% em abril. Nas operações destinadas a pessoas físicas, a inadimplência foi de 3,6%, enquanto para pessoas jurídicas ficou em 2,6%.
O nível de endividamento das famílias brasileiras, que mede a relação entre o saldo das dívidas e a renda acumulada em 12 meses, atingiu 48% em março, representando um aumento de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior, mas uma queda de 0,6% no acumulado dos últimos 12 meses. Ao excluir o financiamento imobiliário, que representa uma parte significativa da renda, o endividamento foi de 30,1% no quarto mês do ano.
O comprometimento da renda familiar, que relaciona o valor médio destinado ao pagamento de dívidas à renda média do período, chegou a 26,5% em março, um aumento de 0,8 ponto percentual em comparação ao mês anterior, mas uma redução de 1,1% no acumulado de 12 meses.
Esses dois últimos indicadores são apresentados com uma defasagem maior no mês de divulgação, pois o Banco Central utiliza dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).