A eleição do sindicato dos motoristas de ônibus em São Paulo foi suspensa pela Justiça, na noite de quarta-feira (22), em meio a uma disputa marcada por conflitos internos. O desembargador Marcelo Freire Gonçalves, vice-presidente judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), concedeu a liminar atendendo a um pedido da Chapa Oposição e Luta, concorrente à direção do sindicato.
A decisão foi baseada na exigência do uso de urnas eletrônicas, considerando que o estatuto do sindicato não proíbe essa modalidade de votação. O desembargador argumentou que essa medida contribuiria para evitar fraudes e disputas judiciais, que foram características das eleições anteriores da categoria. Além disso, ressaltou o risco de dano irreparável à categoria se a eleição fosse realizada sem o emprego das urnas eletrônicas.
O desembargador apontou que o estatuto do sindicato não proíbe a coleta de votos por meio eletrônico, e que essa seria uma forma de evitar fraudes e disputas judiciais que marcaram as eleições anteriores da categoria. Também foi considerado risco de dano irreparável à categoria se a eleição fosse realizada sem as urnas eletrônicas.
Com a suspensão, o TRT-2 determinou a convocação de um novo pleito eleitoral com novo edital até o dia 28 de dezembro, sendo que no prazo de 90 dias deverá ser realizada a eleição com o emprego de urnas eletrônicas, que deverão ser requeridas pela Comissão Eleitoral junto ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.
