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Entre 2013 e 2023, 5.233 das 5.570 cidades do Brasil foram impactadas por desastres naturais, resultando na emissão de 64.742 decretos de Situação de Emergência e Estado de Calamidade Pública. Em 2023, foram registrados 6.322 desses decretos.
Em 2024, de 1º de janeiro a 13 de maio, foram emitidos 2.358 decretos devido aos danos causados por intempéries, resultando em prejuízos de R$ 32,1 bilhões – R$ 26,32 bilhões em perdas privadas e R$ 5,77 bilhões em perdas públicas.
Isso indica que quatro em cada dez cidades brasileiras decretaram calamidade ou emergência neste ano devido a desastres naturais. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
Em 2024, dos 2.358 decretos emitidos:
– 1.311 (55,6%) foram causados por fortes chuvas, como inundações e deslizamentos de terra no Rio Grande do Sul.
– 556 (23,6%) foram causados por seca ou estiagem.
– 491 (20,8%) foram decorrentes de outros tipos de desastres.
De acordo com o secretário executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, as mudanças climáticas ainda não estão plenamente integradas à agenda social do Brasil. Ele enfatiza a importância de investir em prevenção e fortalecimento para evitar desastres futuros. André Guimarães, diretor-executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), ressalta a necessidade de enfrentar as mudanças climáticas com seriedade, adotando uma abordagem proativa e eficaz, especialmente diante de eventos climáticos extremos.
Os setores mais afetados incluem agricultura, habitação e pecuária.
Em nota, o governo afirmou que “as iniciativas cruciais para prevenir desastres e preservar vidas foram descontinuadas entre 2019 e 2022”. No atual governo, “a prevenção a desastres naturais voltou a ser prioridade”, com a criação do PAC Prevenção a Desastres, que prevê investimentos de R$ 11,7 bilhões.
