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Na manhã desta sexta-feira (19), o vereador Bruno Fernando Santos de Azevedo, conhecido como Bruno Pezão, teve sua liberdade provisória concedida pela Justiça. A decisão foi tomada pelo juiz Samuel de Lêmos Pereira, na casa de custódia Dalton Crespo, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.
O Tribunal de Justiça do Rio informou que, apesar da liberdade, o vereador deve cumprir diversas medidas cautelares. Entre elas estão a obrigação de comparecer bimestralmente à 3ª Vara Criminal, a proibição de deixar a cidade por mais de 15 dias sem autorização judicial, e a manutenção de seu endereço atualizado. Bruno Pezão também está proibido de se aproximar ou ter contato, por qualquer meio, com quatro pessoas relacionadas ao caso, além de ter que pagar uma fiança de R$ 90 mil.
A defesa do vereador declarou que a fiança já foi paga e ressaltou que o juiz entendeu que a prisão era desproporcional e que não havia fundamentos suficientes nos autos para justificar a detenção. Segundo a defesa, a arma de fogo encontrada em posse de Bruno Pezão está regularizada.
A Polícia Civil, por sua vez, confirmou que a prisão em flagrante foi homologada e que um inquérito foi instaurado para dar continuidade às investigações.
Bruno Pezão foi preso na última quarta-feira (18) durante a Operação Pleito Mortal, que investiga a morte do cabo eleitoral Aparecido Oliveira de Moraes, de 69 anos, executado com oito tiros dentro de seu veículo em São Sebastião. A operação resultou em nove mandados de busca e apreensão em diversos locais, incluindo a Câmara de Vereadores de Campos e unidades penitenciárias na Zona Oeste do Rio. As investigações continuam.