Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Uma operação conjunta entre o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) foi deflagrada nesta terça-feira (1º) para combater um esquema de estelionato conhecido como “golpe do falso emprego”, que vinha sendo aplicado na Baixada Fluminense. A ação, intitulada “Operação Vitrine de Ilusões”, teve como objetivo cumprir cinco mandados de busca e apreensão nos municípios de Duque de Caxias, Rio das Ostras, Itaboraí e Cabo Frio.
De acordo com as investigações conduzidas pelo MPRN, o golpe envolvia a oferta de vagas de emprego em um hospital privado de Natal, por meio de mensagens enviadas às vítimas via aplicativos. Para garantir a contratação, os candidatos eram instruídos a realizar transferências bancárias sob a justificativa de pagar por cursos obrigatórios do processo seletivo — que, na realidade, eram falsos.
A operação ocorre poucos dias após a prisão de Marcelo Baiense Varges, na Baixada Fluminense, suspeito de aplicar um golpe semelhante. No último sábado (28), Varges foi detido por agentes da 12ª DP (Copacabana), acusado de prometer empregos em estatais com salários que chegavam a R$ 15 mil. No entanto, para acessar as vagas, as vítimas eram obrigadas a pagar por cursos inexistentes.
Algumas vítimas de Marcelo chegaram a recorrer a empréstimos bancários para arcar com os custos do falso treinamento. O estelionatário foi localizado em Queimados e tentou fugir antes de ser capturado. Ele já possuía 15 mandados de prisão desde 2005 e cumpriu sete anos de pena.
As investigações continuam, e os órgãos envolvidos na operação alertam para a importância de desconfiar de ofertas de emprego que envolvam pagamento prévio por cursos ou serviços. As autoridades reforçam que processos seletivos legítimos não exigem nenhum tipo de transferência bancária como condição para participar das etapas de recrutamento.