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De acordo com os dados do Censo 2022 do IBGE, divulgados nesta quinta-feira (12), 7 em cada 10 brasileiros viviam em imóveis próprios, o que corresponde a 72,7% da população. Esse índice inclui tanto os imóveis já quitados ou herdados, que representam 63,6% da população, quanto aqueles com pagamento ainda em andamento, que somam 9,1%.
Em todas as regiões do país, a maioria da população residia em domicílios próprios sem financiamento pendente, com destaque para o Norte, onde a proporção alcançou 72,1%. O Centro-Oeste, por sua vez, registrou o maior índice de moradores em imóveis ainda sendo pagos.
A pesquisa revelou que, entre 1980 e 2000, a participação de domicílios próprios (com ou sem financiamento) aumentou de 64,6% para 76,8%. No entanto, nas décadas seguintes, houve uma redução, e em 2022 esse índice caiu para 72,7%, ainda superior em 8,1 pontos percentuais ao registrado em 1980.
Em relação aos imóveis alugados, 42,2 milhões de brasileiros viviam nesse tipo de residência, representando 20,9% da população de domicílios particulares permanentes. Esse número aumentou 8,6 pontos percentuais nos últimos 22 anos, com 16,1 milhões de domicílios alugados registrados em 2000, o que correspondia a 22,2% do total. O Centro-Oeste teve a maior taxa de moradores em imóveis alugados, com 26,7%, sendo o Distrito Federal a unidade da Federação com a maior proporção (30,1%) e o Piauí, a menor (9,8%).
Além disso, 5,6% da população brasileira em 2022 vivia em domicílios “cedidos ou emprestados”, ou seja, situações em que a residência não era de nenhum dos moradores, mas eles ocupavam o imóvel com a permissão do proprietário, sem o pagamento de aluguel. Desses, 3,8% estavam em domicílios cedidos por familiares, 1,2% por empregadores e 0,5% por outras formas.
A condição de ocupação “próprio de algum morador — já pago, herdado ou ganho” era predominante em 26 das 27 unidades da Federação, sendo a exceção Goiás, onde essa condição abrangia 49,8% da população. O Maranhão foi o estado com a maior proporção de moradores em imóveis com essa condição, atingindo 78,9%.
A situação de “próprio de algum morador – ainda pagando” variou consideravelmente entre os estados, com 15,6% da população em Goiás e 3,9% no Acre. A condição de aluguel também era mais comum no Distrito Federal, com 30,1%, e mais rara no Piauí, com 9,8%. Já a condição de “cedido ou emprestado” foi mais frequente em Mato Grosso do Sul (8,8%) e menos comum em Santa Catarina (3,8%).
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