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O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, afirmou nesta sexta-feira (27) que a corporação retirou mais de R$ 4 bilhões em bens do crime organizado ao longo de 2024. A declaração foi feita durante entrevista ao programa Em Ponto da GloboNews. Rodrigues destacou que o número de apreensões ainda não está fechado, já que há operações em andamento, e que, até o momento, foram realizadas mais de 2,5 mil operações.
Em comparação com 2022, antes de sua gestão, o valor apreendido anualmente era inferior a R$ 700 milhões, o que representa um crescimento superior a 60%. O diretor-geral ressaltou que a PF passou de apreensões de R$ 600 milhões ou R$ 700 milhões para mais de R$ 4 bilhões em 2024.
Rodrigues também mencionou a criação das 33 forças integradas de combate ao crime organizado, com atuação em todos os estados, incluindo capitais e cidades do interior. Nesse esforço, mais de 300 operações foram realizadas, resultando na prisão de mais de 1.000 pessoas em colaboração com as polícias estaduais.
Além disso, o diretor anunciou que a Polícia Federal solicitou o adiamento por seis meses da sua responsabilidade na fiscalização das licenças para Colecionadores de Armas de Fogo, Tiro Desportivo e Caça (CACs). Um novo acordo entre o Ministério da Defesa e o Ministério da Justiça, que será formalizado ainda nesta sexta-feira, vai garantir a prorrogação da transição até 2025. A falta de recursos e pessoal foi apontada como um dos motivos para o pedido de adiamento.
A fiscalização, que estava prevista para começar em janeiro de 2025, passará a ser de responsabilidade da Polícia Federal, conforme decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em julho de 2023. Com isso, a concessão, controle e fiscalização dos CACs deixarão de ser realizadas pelo Exército Brasileiro.