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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o pedido de habeas corpus da defesa de Natacha Horana, ex-bailarina do programa “Faustão”, e manteve sua prisão preventiva. A influenciadora é investigada por suposto envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas do Primeiro Comando da Capital (PCC).
A decisão foi publicada nesta terça-feira, 31 de dezembro, e assinada pelo presidente do STJ, ministro Herman Benjamin. Horana está presa desde o dia 14 de novembro, após ser alvo da Operação Plata.
No recurso, a defesa argumentou que não havia provas suficientes para comprovar os crimes de lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa, e que não havia indícios de que os valores recebidos pela influenciadora teriam origem ilícita. No entanto, o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) a denunciou pelos crimes de lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e envolvimento com o PCC.
Em segunda instância, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) manteve a prisão preventiva, ressaltando que Horana manteve contato com um dos principais líderes do PCC e realizou movimentações financeiras suspeitas de mais de R$ 15 milhões entre 2014 e 2024. Além disso, foram identificados depósitos suspeitos em contas de sua empresa. O TJRN também registrou que a ex-bailarina estava com o suposto líder do PCC quando ele foi recapturado pela polícia, além de ter visitado o acusado diversas vezes na prisão.
Ao justificar a manutenção da prisão preventiva, o ministro Herman Benjamin afirmou que a decisão foi baseada em elementos concretos, destacando a necessidade de interromper a atuação do grupo criminoso.