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A Polícia Civil do Maranhão prendeu, na madrugada desta sexta-feira (2), o terceiro suspeito de envolvimento na morte do major André Felipe dos Santos de Carvalho, assassinado a tiros na última quarta-feira (30), em um posto de gasolina no bairro São Francisco, em São Luís. O militar, que era chefe da seção administrativa do Gabinete Militar da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), havia completado 35 anos no dia 21 de abril e deixa esposa e dois filhos.
Identificado como Caio Lucas, conhecido como “CL”, o suspeito seria o autor dos disparos que mataram o major. Ele foi localizado no município de Barreirinhas, na região dos Lençóis Maranhenses, mas se entregou às autoridades na capital maranhense.
De acordo com a investigação, o crime aconteceu quando dois homens chegaram de moto ao local onde o carro do major estava estacionado. Houve troca de tiros, e André Felipe acabou sendo atingido fatalmente. Caio Lucas teria atirado, enquanto o comparsa, Ailton Silva Júnior, de 22 anos, conduzia a motocicleta.
Ailton foi morto um dia após o crime, durante uma operação policial no bairro São Francisco. Segundo a polícia, ele reagiu à tentativa de prisão. A versão foi confirmada pelo governador Carlos Brandão em uma publicação nas redes sociais, onde afirmou que o suspeito foi atingido após reagir e acabou morrendo.
A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) informou que Ailton já tinha passagens pela polícia por porte ilegal de arma e adulteração de sinais identificadores de veículos. A primeira ocorrência foi registrada em 2019, quando ele tinha 18 anos.
Ainda na quinta-feira (1º), um segundo suspeito de envolvimento no assassinato, conhecido como “ligeirinho”, também morreu em confronto com a polícia. Segundo o Tenente-coronel Fábio, comandante do policiamento metropolitano sul, ele teria ajudado na fuga de Caio Lucas. A polícia afirmou que foi recebida a tiros durante a tentativa de captura e reagiu. O suspeito chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
O velório do major André Felipe foi realizado na Academia de Polícia Militar, no bairro Calhau, com a presença de familiares, colegas e autoridades. O sepultamento ocorreu no Cemitério Pax União, em Paço do Lumiar, sob forte comoção.
