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pastor Silas Malafaia fez duras críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes durante manifestação realizada neste domingo (29), na avenida Paulista, em São Paulo. Em discurso inflamado, Malafaia afirmou que Moraes só não sofreu impeachment até hoje porque “nós temos uma direita prostituta, vagabunda, que se vende”.
Organizado e financiado pelo próprio pastor, o ato teve como tema “Justiça já” e foi uma resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF, onde ele é acusado de participação em uma tentativa de golpe de Estado em 2022.
“Se isso aqui fosse um país sério, ele [Moraes] tomava um impeachment e ia pra cadeia. Cadê os senadores?”, questionou Malafaia diante da multidão. O pastor argumentou que o Senado tem poder para afastar ministros do STF, mas se omite. “Por tudo o que Alexandre de Moraes tem feito, de rasgar a Constituição, de prender gente inocente por opinião, de não cancelar a delação de Coronel Cid, que em nenhum minuto, Bolsonaro, ele disse que você quis dar golpe. Por tudo isso, se isso é um país sério, ele tomava um impeachment e ia para a cadeia.”
Ao longo do discurso, Malafaia voltou a criticar duramente setores da direita e o comportamento do Congresso. “Sabe por que um cara desse não toma o impeachment? Porque nós temos uma direita prostituta vagabunda. Uma grande parte dela é um bando de vagabundos e vendilhão”, disparou.
O líder religioso também atacou a condução de Alexandre de Moraes nos processos relacionados ao 8 de Janeiro. Ele acusou o ministro de usar prisões como “cortina de fumaça” para proteger a delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. “Se cancelarem, o processo vai para a lata do lixo”, disse.
Segundo Malafaia, Moraes montou uma estratégia para desviar o foco da delação. “Ele [Moraes] abre a boca, fala sobre a delação, dia 12, acompanhe a cronologia para vocês entenderem como é que o Alexandre de Moraes fez uma estratégia para desviar a atenção da sociedade e da imprensa. Ele cria um fato, a imprensa oficial de Alexandre de Moraes desvia a atenção da delação de Cid, fala da prisão de Gilson e, no final da tarde, ele libera o Gilson”, declarou.
Malafaia também classificou como “farsa” a investigação sobre a chamada “Abin paralela” e associou o indiciamento de Carlos Bolsonaro e Alexandre Ramagem à tentativa de manter a delação de Mauro Cid ativa. “O cara é sagaz. Dia 17 de junho, passou o final de semana, aquela farsa de Abin paralela que está há dois anos correndo, a PF resolve indiciar Carlos Bolsonaro e Ramagem e tem uma outra publicidade para desviar a atenção de que a delação do coronel Cid tem que ser cancelada.”
O pastor ainda acusou Moraes de conduzir um “inquérito ilegal e imoral” sobre fake news. “Alexandre de Moraes conduz um inquérito ilegal e imoral de fake news que não tem participação do Ministério Público”, concluiu.
Este foi o número de pessoas que participaram do ato de Bolsonaro em SP, segundo a USP
