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A Polícia Civil de São Paulo, por meio do Departamento Estadual de Investigações sobre Entorpecentes (Denarc), prendeu nesta sexta-feira (17) o mexicano Guillermo Fabian Martinez Ortiz, um dos maiores produtores de metanfetamina do estado, e Thiago Barcelos da Silva, o “Hacker”, brasileiro que atuava no tráfico da droga. A prisão é resultado da Operação Heisenberg, que desmantela redes de tráfico e produção de metanfetamina em São Paulo, e está ligada a grupos internacionais, incluindo mexicanos e chineses.
Martinez Ortiz, engenheiro químico e ex-funcionário de uma petrolífera mexicana, havia se estabelecido no Brasil com o objetivo de produzir a droga. Ele foi encontrado em um hotel localizado na Avenida Angélica, na região da Santa Cecília, após semanas de investigação. A metanfetamina, conhecida por seu alto poder de viciar, é vendida em São Paulo principalmente em baladas e festas de música eletrônica, e também é consumida por garotos e garotas de programa.
A operação, que faz referência à famosa série de TV Breaking Bad, visa interromper o ciclo de produção e distribuição da metanfetamina no Brasil, especialmente em hotéis e motéis da região central da capital paulista. O Denarc identificou que um dos principais compradores de Ortiz era um grupo formado por chineses, responsáveis pela venda e distribuição da droga.
Além de Ortiz e Silva, duas outras pessoas foram presas, sendo uma de nacionalidade chinesa e outra brasileira. Durante a abordagem, a polícia apreendeu uma quantidade significativa de metanfetamina e um simulacro de arma de fogo. Segundo o delegado Fernando José Góes Santiago, responsável pela operação, Ortiz é um dos pioneiros na fabricação da metanfetamina no Brasil, droga que antes era apenas importada.
A prisão de Ortiz e seus comparsas é um golpe significativo no tráfico de metanfetamina em São Paulo, que vem se expandindo nos últimos anos. O preço da metanfetamina no mercado local gira em torno de R$150 por grama, mas o consumo é preocupante, já que um único grama pode ser utilizado por até dois dias, potencializando os danos à saúde dos usuários.
